Na
maioria das sessões realizadas, os alunos mostraram-se muito participativos,
curiosos e atentos ao desenrolar das sessões não só por ser uma temática
relativamente desconhecida, mas também devido à grande interação proporcionada
pelas dinâmicas implementadas.
Verificamos
que houve evolução relativamente ao conhecimento dos alunos acerca da LGP, pois
se antes as crianças apenas associavam esta língua aos “gestos” e “mãos”, reconhecem
agora a língua como forma de “comunicação”.
No
final do projeto as crianças manifestaram a sua satisfação pelo trabalho
desenvolvido, sentindo-se mais capacitadas e confiantes para interagir com
pessoas surdas devido às aprendizagens que efetuaram e aos contactos que
estabeleceram. Disseram-nos que: "Foi muito divertido!", "Foi mesmo giro!", "Acho que já vou ser capaz de "falar" com um colega surdo..."
A maioria demonstrou interesse na expansão do
projeto com o objetivo de alargarem o seu vocabulário de LGP: "Gostávamos que viessem mais vezes!", "Queria aprender mais gestos." (exemplos: lua, cadeira, alimentos... )
A seleção de atividades dinâmicas com
grande interação por parte dos alunos foi fundamental para a execução de um
projeto que consideramos positivo.
A opção por criar algo diferente dos
projetos anteriores foi recebido com muito entusiasmo e interesse pelos alunos
visto permitir um ambiente de sala de aula mais leve e descontraído.
Todas as dinâmicas criadas e desenvolvidas
junto dos alunos podem ser facilmente executadas em qualquer outra turma
necessitando apenas de um curto espaço semanal (entre 30 a 60 min). Da mesma
forma podem igualmente ser reproduzidas em casa na companhia da família ou
noutros contextos educativos não formais. Consideramos que esta faixa etária é
a ideal para este tipo de sensibilização visto os alunos demonstrarem grande
vontade de aprende e o facto de ser uma língua quase “secreta” foi outro forte
motivador das aprendizagens.
Hipóteses futuras: proporcionar atividades de
sensibilização à LGP junto de outras turmas, de forma a promover a comunicação
entre ouvintes e surdos.
Se colocarem frases das crianças ilustrativas das afirmações, estas ganhavam em credibilidade.
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